Amo o que em mim estranho,
o que só eu vejo e sei...
Amo o que não se reflete
à tona, o que está mais fundo,
para além...
O que ninguém alcança
marolando,
espiralando com os dedos
o espelho das minhas águas...
Tocá-las multiplica-me
em imagens distorcidas;
não desvenda meus segredos
ou explica
o que só encontra explicação
nos estilhaços do vidro-aço
da adivinhação...
ju rigoni (1997)
foto via
google. Caso conheça o autor,
por favor, avise-me para que eu possa
inserir o devido crédito.
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