sábado
Jorge
Salva, Jorge,
o homem cuja mão,
ao invés da lança,
recorre à pena...
Salva, Jorge, santo Jorge,
o homem de si mesmo,-
salva o homem
do seu próprio dragão.
Ilumina, Jorge,
com a luz da lua santa,
as tantas luas profanas
que, em tinta e ponta,
em passos de dança,
buscam a paz
no front do papel...
Vira, Jorge,
essa lua virada
no fogo
da nova inquisição...
Olha, daí,
o nosso azul nefasto,
que um dragão sentado
e ainda mais bravo,
cospe fogo por aqui.
Salva, Jorge,
os que invocam a tua proteção
e te amam
tanto quanto às palavras
a ferro e fogo caladas...
Salva-nos, Jorge!
Salve, Jorge!
ju rigoni (Anos 70)
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Fundo de Mim, Dormentes, Medo de Avião.
domingo
Espelhos Meus
.
.
Meus espelhos estão de mal comigo...
Isso é cara que me apresentem?!
Cristal ou vidro, perderam o respeito!
Em tempos idos não se atreveriam tanto...
E não adianta trocá-los por outros;
hoje, todos têm o mesmo defeito...
ju rigoni (2000)
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.
Meus espelhos estão de mal comigo...
Isso é cara que me apresentem?!
Cristal ou vidro, perderam o respeito!
Em tempos idos não se atreveriam tanto...
E não adianta trocá-los por outros;
hoje, todos têm o mesmo defeito...
ju rigoni (2000)
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Aflição
.
.
Nunca sei se violentas
ou violentadas
as palavras que vem à luz
depois das tormentas.
Nunca saberei a distância
entre a espera e a esperança...
Ou quão grande é a montanha
que a minha fé pode remover...
ju rigoni (1999)
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.
Nunca sei se violentas
ou violentadas
as palavras que vem à luz
depois das tormentas.
Nunca saberei a distância
entre a espera e a esperança...
Ou quão grande é a montanha
que a minha fé pode remover...
ju rigoni (1999)
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Amarelo-Admiração
Mentes fantásticas aquelas!...
Tantas vezes a escrever
sob a luz de lampiões.
Ou de velas...
Calorosas chamas
a reesculpir corpos de cera;
papel e pena aliviando a sede;
dando pulso, emoção, -
vida! -,
ao que um dia foi
nada mais que sombras
na mais aflitiva das paredes...
ju rigoni (1987)
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Tantas vezes a escrever
sob a luz de lampiões.
Ou de velas...
Calorosas chamas
a reesculpir corpos de cera;
papel e pena aliviando a sede;
dando pulso, emoção, -
vida! -,
ao que um dia foi
nada mais que sombras
na mais aflitiva das paredes...
ju rigoni (1987)
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